Fórum

Módulo I
 
Mote para debate:
"Da sua experiência pessoal e/ou profissional de contacto com crianças, jovens ou adultos com incapacidade e/ou deficiência que barreiras lhe parecem mais evidentes persistirem?"
 
Partilha da minha opinião:

Todos já fomos portadores de uma qualquer incapacidade e/ou deficiência que pode ser temporária ou permanente! Para quem já esteve incapacitado temporariamente percebeu que as barreiras são inúmeras e estão em todo o lado! 
Quando em virtude de uma doença que nos incapacita temporariamente nos deslocamos ao hospital e esperamos várias horas para usufruirmos de um serviço depararmo-nos com a barreira política! A par desta temos as barreiras arquitetónicas, que são mais que muitas! Passeios altos, habitações sem rampas, prédios sem elevadores (em especial os que têm apenas 3 andares…felizmente que as regras da construção mudaram!) … O acesso dificílimo a camas articuladas para idosos acamados. 
Para os portadores de deficiência motora, temporária e/ou permanente, que necessitem de se deslocar em cadeira de rodas deparam-se com verdadeiros desafios: carros estacionados em cima dos passeios (em todas as cidades isso acontece), estacionamentos para deficientes, que por vezes situam-se mais perto da entrada de alguns locais, hipermercados, finanças (…), ocupados por condutores que não têm a condição de deficiente!
Também existem casos caricatos nos wc`s … As pessoas portadoras de deficiência cujo género pode ser masculino ou feminino têm de usar a mesma casa de banho enquanto os não portadores têm uma separada consoante o género…
Felizmente que existem casos de inclusão nas escolas, mas acredito que sejam poucos uma vez que vivemos rodeados de um ilimitado número de barreiras contra os poucos facilitadores!

Maria Silva

 

Módulo II

Mote para debate:

" Da sua experiência pessoal ou profissional pode relatar que tipo de tecnologias viu usar por aluno com necessidades especiais ou pessoa com deficiência que contribuíssem de forma decisiva para a respetiva participação e atividade?"

Partilha da minha opinião:

As tecnologias de apoio nomeadamente as orientadas para a comunicação e para amobilidade são, muitas vezes, cruciais para a integração de uma criança/jovem/adulto no seu meio ambiental. Podem conversar, fazer pedidos, ler, calcular, deslocar-se e assim participar mais ativamente na vida académica e civil. Permite-lhes usufruir de uma maior autonomia e liberdade.

Os softwares livres possibilitam o seu uso em sala de aula. Para as crianças com dificuldades de aprendizagem são excelentes pois ajudam-nas no treino de conteúdos através da realização de fichas de trabalho/testes online/offline. Oferecem um leque variado de exercícios/atividades de treino auxiliando na assimilação das matérias.

Maria Silva

 

Módulo III

Mote para debate:

"Que reflexões faria sobre a sua experiência como aluno(a)/estudante na forma como foi ensinado e aprendeu? Que abordagem pedagógica  predominou – uma uniformização para todos ou uma preocupação com as dificuldades/capacidades de cada um? "

 

Nas salas de aula às quais pertenci como estudante, no básico e secundário, aprendi essencialmente por transmissão oral. Os trabalhos de pesquisa foram muito poucos! As visualizações em acetato também e os resultados práticos idem. Predominava como abordagem pedagógica a uniformização do ensino inclusive para um aluno com dificuldades auditivas. Contudo ressalvo que este aluno tinha apoio pedagógico acrescido às disciplinas de matemática e português. No ensino superior o ensino centrou-se em mim enquanto aluno. O professor era o orientador. A minha aprendizagem era essencialmente baseada em trabalhos de pesquisa. Utilizava as estratégias que melhor se adequavam enquanto aluna.

 

Módulo IV

Mote para debate:

"Que utilização tem feito de recursos educativos abertos, software livre, cursos online abertos? Refira em que circunstâncias os utilizou e para que fim. Como encara o seu potencial?"

 

Na minha aprendizagem tenho utilizado alguns softwares livres como o audacity, o movie maker, o photostory4, a drive do gmail do Google nomeadamente os formulários, o youtube, o blogue, webnode, Jlic… Foram utilizadas para apresentação de trabalhos para pesquisa, para aulas, para gravação e pulicação de trabalhos dos alunos, para realização de fichas de trabalho, para o registo de momentos de alguma atividade… O potencial destas ferramentas e de outras que no decorrer deste curso fui conhecendo e experimentando é muito amplo. Pode ser usado como estratégias para as aulas, como um recurso de trabalho e treino de conteúdos, como partilha e trabalho colaborativo entre alunos e professores… Numa época cada vez mais digital estes recursos de acesso livre são preciosos no interior de uma sala de aulas cuja diversidade de alunos é cada vez maior.

Esta é a primeira vez que faço um curso exclusivamente online aberto. É uma experiência enriquecedora pois não imaginava a quantidade de recursos livre online que podia usar apesar de já conhecer alguns. Senti algumas dificuldades na exploração de alguns recursos uma vez que os tutoriais nem sempre estavam atualizados com o programa que descarrega ou vice-versa. Ainda estou um pouco formatada para as aulas presenciais por isso em alguns momentos senti falta de um orientador presente. Apesar disso obtive ferramentas que vou usar na minha profissão e lazer, como e com os outros.